Homem que atropelou e matou Policial Militar Luciano Rabelo, é condenado pelo Tribunal do Júri em Formosa-Go.

Quirino Ferreira Neto, foi condenado na noite desta quarta feira em Formosa-Go.

Homem que atropelou e matou Policial Militar Luciano Rabelo, é condenado pelo Tribunal do Júri em Formosa-Go.

Homem que atropelou e matou Policial em Cabeceiras -Go, é condenado pelo Tribunal do Júri em Formosa-Go. 

Por; Genivon Braga 

Aconteceu nesta quarta-feira (30), na sede da OAB, Formosa, o julgamento de duas pessoas acusadas da morte do Policial Militar Luciano Rabelo. Com o plenário lotado o Júri teve início por volta das 08:30 horas e só foi encerrado tarde da noite. 

Segundo denúncia oferecida pelo o Ministério Público, que na tarde do dia 29/09/2012, uma equipe da Polícia Militar, quando fazia abordagem á um veículo que se encontrava abandonado na GO-346, logo após Cabeceiras, o 3° homem da viatura, Luciano Rabelo, após desembarcar, foi surpreendido e atropelado por um veículo VW-Parati em alta velocidade, com o impacto o corpo de Luciano Rabelo, foi arremessado á 40 metros de distância do local do impacto, conforme apontado pela perícia feita no local. Diante do ocorrido imediatamente a vítima foi socorrida pelos outros policiais, mas acabou morrendo no hospital.

 O veículo era conduzido por Quirino Ferreira Neto, o qual não parou e nem prestou socorro à vítima, abandonando o veículo logo em seguida, no Povoado de Lagoa, após isso o autor fugiu da cidade se apresentando dias depois na delegacia. 

Após as investigações e ouvir todas as testemunhas, a Polícia Civil além de Quirino , também indiciou 

Dhiego Bruno da Silva, segundo apurado nas investigações, que no momento do acidente, Dhiego e Quirino, supostamente estariam praticando "Racha" pela rodovia. 

Após a sustentação da acusação do promotor de justiça Douglas Chegury, os jurados reconheceram a materialidade dos fatos e condenaram apenas Quirino Ferreira, sendo aplicado pelo magistrado Dr Paulo Henrique, uma pena de 9 anos e 6 meses de prisão pelo crime de homicídio simples, sendo decretado a sua prisão imediata, saindo do plenário preso. 

Quanto ao réu Dhiego Bruno, os Jurados decidiram pela absolvição por falta de provas suficientes que apontassem que Dhiego teria participação no crime.

No dia da morte de Luciano Rabelo, o mesmo estaria contando as horas para finalizar o expediente de trabalho, pois a noite iria comemorar o aniversário de sua filha, que completaria 2 anos de idade.

O Promotor de Justiça Douglas Chegury, falou ao Site Formosa Em Alerta, e declarou que achou justo o resultado da condenação, que os familiares da vítima tiveram a resposta que precisavam. 

 A condenação do autor não trará de volta a vida de Rabelo, mas para a família ameniza a dor e ficará a sensação de justiça feita.

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